José Roberto Olympio da Silva

 
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José Roberto teve duas encarnações profissionais. Na primeira trabalhou ainda jovem em banco, loja de eletrodoméstico, metalúrgica, e como funcionário público municipal. Na segunda, já aposentado, levou o passatempo de treinador de futebol de salão para um nível acima, para competições profissionais locais e nacionais.

A paixão pelo esporte era anterior, e chegou até a jogar em campo antes de conhecer o futsal e tornar-se técnico. Passou duas vezes pela equipe Wimpro, de Guarulhos, pela Vila Galvão, e também pela mineira Caldense disputando a liga nacional. 

Tinha qualidades valiosas para o cargo: além de rigoroso e detalhista, era muito estudioso e dedicado ao trabalho. Conseguia converter os aprendizados em algo valioso em quadra para os jogadores.

Em casa, a personalidade forte e o jeito sério contrastavam com o carinho com a esposa Mércia e com os filhos Beto, Emerson e Carol. Foi exemplo para as suas crianças de alguém honesto e atencioso. E ficou ainda mais com a chegada dos netos Guilherme, Giovanne, Luan e Miguel. Perdia a noção do tempo brincando com eles, era um dos seus grandes prazeres.

O outro era o snooker. Quando estava de folga, sem viagens para os jogos no fim de semana, gostava de jogar em um bar. Era conhecido por lá e muito ativo também. Organizava campeonatos de bilhar e festas de fim de ano. No boteco, assim como para a família, José Roberto já faz muita falta.

Precisou remover um dos rins, mas teve uma complicação no outro 12 meses depois. Na cirurgia descobriu um câncer e não resistiu após um mês de internação. Três dias depois de sua partida nascia o neto Murilo. Testemunho da capacidade eterna de renovação da vida, o menino ainda vai ouvir muitas histórias daquele avô que treinava equipes de futsal e jogava sinuca como poucos.

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